quarta-feira, 20 de abril de 2011

O jornalista e a sociedade individualista [mas online]

“A sociedade não é fraterna”. “Os jornalistas e a sociedade estão cada vez mais individualistas”. “O coletivo mudou”. “O social mudou e o jornalismo é uma profissão do social”.

Estas são algumas frases que saíram dos pensamentos de Ricardo Kotscho e foram discutidas durante uma sessão de debate promovida pelo Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais.

Ok, caro leitor. Estou atrasada. Nem penso em me justificar! Não tenho perdão. Nem ousarei contar quando o evento aconteceu.

Sem mais delongas, fui para o debate acreditando que seria mais uma daquelas utópicas conversas de sindicato. Não! Kotscho nos* chamou (*nos - eu e todos os estudantes presentes, a grande maioria sempre) para a realidade da profissão.

Kotscho, um jornalista de tradição, formado por experiências em grandes veículos nacionais, trouxe ideias novas e esclarecedoras. Aquelas que muitos CEO’s  preferem não comentar durante seus cursos e palestras que estão “na moda”.

Kotscho falou daqueles três famosos C’s conhecidos por “todos” os jornalistas: credibilidade, caráter e conhecimento.

Kotscho me fez sentir parte novamente do jornalismo. Sim! Ele (junto com Heloísa Neves, assessora de imprensa - e irmã - de Aécio Neves) falou do jornalista como assessor, do jornalista web, e até daquele tradicional jornalista que vive dando “pescoção” nas redações de impresso. É! Ele ainda existe...

Cuidado,  cada papel acima é realizado de forma separada. Como disse Humberto Werneck,  propagado por Kotscho, “o jornalista não é uma orquestra”.

A verdade é: não importa como ou aonde. Jornalista sempre tem que buscar o seu espaço, “sempre tem que causar uma revolução”.  Por falar nisso...

A revolução aconteceu, mas o que mudou?

Por que só se fala de interação agora? Será que jornalistas de rádio, TV e jornal nunca tentaram conversar com seu publico antes da web? Sim! Jornalista, com ou sem diploma, sempre esteve e estará em busca de interação.

Qual é a matéria prima do jornalismo?
(A) Informação
(B) PAPEL
(C) VHS

Se você respondeu letra A, me diga. O que mudou com a evolução web?

... o que mudou!

1.  Mais concorrência. Sim! Precisamos de mais novidades para contar. Precisamos ir além do novo. Precisamos seguir aquela premissa básica que nos é passada no primeiro dia de aula: “não basta entender, precisamos explicar”.

2.  Mais concorrência. Sim! “Temos muito mais jornalistas, não jornalistas.” Para concorrer, você precisa ser fulltime, online e multimídia. Repito, repetindo afirmações, jornalista não é orquestra. Não dá para concorrer. O melhor a fazer é desempenhar a sua melhor função da sua melhor maneira e pronto!

Aloooou! Não foi o jornalista quem mudou! Foi a sociedade.

 (Super Noticia é o jornal de maior circulação no Brasil)

Onde foi mesmo que escrevi que o jornalismo é uma profissão do social?

Sabe o que falta?

 “Falta algo novo a ser dito ou, as vezes, já foi dito muito do novo”. Sem mais dizeres, debates e discussões: falta apenas aceitar aquilo que já está no jornal de ontem.

Aqui vai uma conclusão, nada imparcial...

“O JORNALISMO CONTINUA SENDO A MELHOR PROFISSÃO DO MUNDO”! (Ricardo Kotscho)
                                                                                      Tá, vou falar baixo agora.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Começam a surgir ideias...

Neste mais de um mês longe daqui estava pensando sobre o que poderia falar no meu próximo post. Já tinha um texto quase fechado em que eu abordava assuntos como as revoluções no Oriente Médio, a catástrofe apocalíptica do Japão, minha nova paixão pelo escritor contemporâneo e israelense Amos Oz e por último as férias de Obama no Brasil. Estava até legal, mas aí tive uma ideia melhor e mais "a minha cara".

Melhor porque julgo mais interessante e porque não tenho tanta propriedade para falar de assuntos que estão "bombando" nos grandes veículos de comunicação.

Como jornalista e amante de debates, mesas redondas, congressos, palestras, cursos e festas, a partir de agora deixarei aqui todos os meus comentários sobre os eventos dos quais participo (acreditem, não são poucos). Vou deixar todas aquelas anotações que fazemos nos bloquinhos ganhados no início do evento, das quais não lembramos "never again".

Quem conhece a autora, sabe! Falou que o assunto é comunicação e que terá meia duzia de jornalista reunido, pronto. Lá estou eu para ouvir, ouvir e ouvir, porque falar que é bom...
Essa tal da timidez pública é foda!

Cá estou eu então dando um sentido diferente a este Blog que, a priori, foi criado com a finalidade de abordar assuntos que compõem a expressão etc e tal (z). Ou seja, tudo!

Quando sentir vontade, vou falar sim de assuntos que estão "bombando" por aí. Mas a minha intenção, caro navegante, é dividir um pouco das minhas andanças, apendizados e anotações. Sejam aquelas adquiridas aqui ou em qualquer outro lugar do planeta Terra.

Para começar com o pé direito, começaremos com Ricardo Kotscho e o futuro dos meus.